sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Duas notinhas apenas
Nuno Cardoso, ex-presidente da Câmara do Porto, absolvido no caso do Plano de Pormenor das Antas, quer agora saber os negócios que "anda a fazer" Rui Rio, seu sucessor na autarquia portuense. À saída dos Juízos Criminais do Porto, o ex-autarca mostrou-se magoado e indignado pelos 10 anos em que a sua honra foi posta em causa, acusando ainda Rui Rio de gerir a Câmara do Porto como um mero contabilista.
Não se lhe conhece uma ideia para a cidade, nem obras marcantes ou emblemáticas! Entretanto, a cidade do Porto definha, agoniza e reclama urgente intervenção! Perde população dia após dia… perde a oportunidade de reabilitar o seu Centro Histórico, Património Mundial da Humanidade… perde protagonismo… perde, enfim, uma década de história!
Recalcamentos em relação ao passado recente, censura permanente à obra anteriormente feita ou desdém pelos equipamentos que lhes foram colocados à disposição, habitualmente apelidados de “elefantes brancos”, são práticas ou atitudes que não levam a lado nenhum… e então quando, desmentindo categoricamente essas tretas, aparecem uns tais de “Ernestos”, apetece mesmo dizer: que jeito dão esses ditos elefantes!
Menezes explicou como cativa os presidentes de Junta que não são da sua cor política. A plateia ouviu e gostou!
Mas nada disto seria preocupante não fora o facto de, na política como em quase tudo, a memória ser um singular e inestimável bem, sem o qual não é possível adquirir, armazenar e recuperar informações.
Pois bem! Eu, que até sou um homem de memória, e com memórias, passo a (re)lembrar 2005.
Nesse ano, os presidentes das Juntas de Freguesia de Espinho e de Guetim eram, respectivamente, António Catarino e Alfredo Rocha. Estes dois autarcas acabariam por concorrer em listas independentes já que o PSD de Espinho não os recandidatou, porque não lhes perdoou o facto de terem sido durante anos “acarinhados” pelo presidente da Câmara, o socialista José Mota.
Hoje, em 2010, os nossos edis procuram fazer exactamente o mesmo: acarinhar os presidentes de Junta que são de cor política diferente.
Ou não há memória… ou não há coerência… ou não há uma coisa nem outra!
Afinal, José Mota até tinha razão… e foi pioneiro nesta matéria. Agora, só têm mesmo que lhe seguir o caminho!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Estranho... ou talvez não!
José Luis Peralta escreve, com todas as letras, que há um completo e absoluto controlo, compra objectiva e escandalosa de toda a informação e comunicação social, em Espinho.
Estranha-se que não tenha surgido qualquer desmentido ou tomada de posição sobre tão graves declarações.
Pois é... quem cala consente!... E, pelos vistos, a comunicação social espinhense calou-se e, consequentemente, consentiu.
Para nós, está percebido!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Afinal... a montanha pariu um rato!
Das três hipóteses (ou... ou... ou... ) que na altura colocamos em cima da mesa, confirmou-se a segunda: «Ou afinal não havia o tão propalado e gigantesco "buraco financeiro" (tipo o de Gaia, por exemplo)... e era, tão-somente, um "buraquinho".»
Pois é! A montanha pariu um rato... e a afirmação até nem é nossa, é sim do vogal comunista da Assembleia Municipal, Jorge Carvalho.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Auditoria para que te quero...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Perigo: medusas azuis
Depois de dois meses de tempestade hoje fui dar uma volta pela praia e o que vi na rebentação deixou-me a pensar.
Vi uma linha de rebentação constituída por minúsculas patas de caranguejo, o mar a comer a praia, e acima de tudo (o motivo que me faz escrever este pequeno texto) duas "caravelas portuguesas" mortas, mas ainda frescas.
Sabem o que é isso? Caravelas Portuguesas? Bem. É apenas uma modesta medusa azul extremamente tóxica. Se virem alguma não lhe toquem. Mesmo morta o seu tecido mole morde como uma serpente, e as marcas que deixa na pele são definitivas - tatuagens indesejáveis. A dor é indescritível, e se for uma criança a manuseá-las pode morrer envenenada.
O que me deixou a pensar é que essas criaturas vivem a milhares de quilómetros da nossa costa, portanto: o que é que estas fazem aqui?
São medusas de água quente, da Austrália, Califórnia... Quando surgem nas praias estas são fechadas ao público e consideradas mais perigosas que tubarões a deambular na área.
Meus amigos. O tempo está a melhorar e os passeios à beira-mar tornam-se apelativos à descontracção. No entanto se virem criaturas como estas limitem-se a olhar e sigam à vossa vida: conselho de um amigo.
Agora vejam o aspecto que têm." (ver fotos)
quarta-feira, 17 de março de 2010
Parabéns S.C.Espinho!
A inauguração do "Parque Desportivo das Camadas Jovens do S.C.Espinho" vem demonstrar, uma vez mais, que este Clube quase centenário vem continuando a trabalhar, dias após dia, em prol do engrandecimento desportivo do concelho de Espinho.
A viver com as dificuldades que, infelizmente, são inerentes e tranversais a quase todas as colectividades, o S.C.Espinho tem sabido resistir com bravura e dignidade.
domingo, 7 de março de 2010
De mangueira na mão...
Melhor! De agulheta na mão, a limpar o passeio junto à sede da sua candidatura, o agora presidente da Câmara foi (“foi”, a expressão está correcta) insistentemente lembrando que Espinho era uma cidade suja, a precisar de melhorar, e muito, o seu nível de higiene e limpeza urbanas.
De então para cá… nota-se, e bem, a diferença!
As imagens, captadas na passada sexta-feira, deixam perceber que os contentores do lixo estão a abarrotar… e assim continuam até hoje, domingo!
Diferenças? Sim, para pior!
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Estranho amor...
Acredito que na génese desta abordagem estivesse subjacente a ideia de que eu me preparava para, a breve trecho, avançar com um escrito sobre os cem dias deste executivo.
Não! Nunca iria por aí, até porque sou daqueles que não acreditam nessa lengalenga do “balanço” de cem dias de governação, ciente, como estou, que esta é uma Câmara ainda “sem dias” e, portanto, sem história. Ademais, neste mesmo jornal esse trabalho já foi parcialmente feito, e digo parcialmente porque, salvo melhor opinião, esse inventário dos cem dias carecia do “contraditório”, ouvindo-se, igualmente, a oposição.
Porém, o que me traz hoje à liça é algo bem diferente, e prende-se com as recentes declarações de Marco António Costa, líder da distrital do Porto do PSD – acrescente-se, a maior distrital do país –, onde este refere a existência de “militantes que preferem que o PSD perca eleições, para eles não perderem o controlo do partido”. Meu Deus! Isto é de uma gravidade atroz!
Partido que se preze convocaria, de imediato, o presidente da distrital para que este, junto dos órgãos competentes, esclarecesse que (maus) militantes eram esses, seguindo-se o adequado e inerente procedimento disciplinar. Expulsão? Talvez! Por bem menos que isso já foram alguns expulsos e, como se escrevia há dias neste jornal, “todos sabemos que por vezes as expulsões deixam mágoas”. Sim, é verdade! Que o digam todos aqueles para quem, mais do que o acto meramente técnico e formal da expulsão, pesou sobremaneira a falta de justeza e de probidade na decisão.
Este Partido continua refém da intriga, da maledicência e até da traição. Até mesmo Sá Carneiro, fundador do PPD/PSD e o mais proeminente de entre todos os seus dirigentes, foi vítima dessa malfadada trilogia. A máquina partidária vai triturando os seus líderes um-a-um, a fazer lembrar um Benfica não-muito-distante com todos aqueles treinadores que por lá passaram. E agora que começa mais uma campanha eleitoral interna para a escolha de um novo líder, mais um(!), já se pressente a pequena picardia, o velho mexerico e a mais que previsível digladiação entre os diversos candidatos desta “balcanização” anunciada, num Partido que é, por si só, recordista absoluto no número de congressos e de líderes… e, já agora, de candidatos a líderes.
Não se pense que escrevo estas linhas com satisfação. Bem pelo contrário!
O país precisa de um PSD forte! O país reclama-o! Mas não este PSD, feito de contradições e desmandos. Um Partido onde a teoria não liga com a prática, onde o que se diz não é o que se faz, enfim, um Partido de trapalhadas e completamente à deriva num pântano de incoerências.
Exemplos? Sim, posso dar alguns! Sem pretender “esmiuçar” os tais cem dias da nova gestão autárquica e, ainda menos, sem desejar “atacar” a Câmara, fico-me aqui mesmo por Espinho e por algumas incongruências traduzidas em outras tantas interrogações.
Que Partido é este que na oposição reclamava uma diminuição nas taxas do IMI e da Derrama, sugerindo até ao anterior executivo que usasse a imaginação para obter novas receitas, e hoje mantém tudo igual porque nem tem imaginação nem baixa as taxas?
Que Partido é este que tanto se indignou quando o anterior presidente da Câmara alterou as reuniões do executivo, passando-as de semanais para quinzenais, e agora com oportunidade de voltar à fórmula anterior, isto é, retomar a periodicidade semanal, optou por deixar tudo na mesma?
Que Partido é este que via como uma “perigosa colagem” o bom relacionamento entre o executivo municipal e os presidentes de Junta de cor política diferente, e hoje segue exactamente pelo mesmo trilho político?
Que Partido é este que anteriormente reiterava a necessidade ou indispensabilidade da presença do presidente da Câmara, em todas as reuniões da Assembleia Municipal, mas agora já não vê nisso um problema ou uma prioridade?
Que Partido é este que na oposição tanto criticou a política lúdica da autarquia em relação à terceira idade, designadamente quanto aos famosos “passeios para idosos”, e vem agora dizer que afinal é tudo para continuar?
Que Partido é este que reivindicou a paternidade da obra do enterramento da linha, em túnel (como alternativa à vala inicialmente sugerida), que teve até um seu alto dirigente local a insurgir-se contra a “perigosa” pretensão de prolongar a extensão do túnel, pois essa exigência poderia comprometer irremediavelmente a obra do século, que Partido é este, dizia eu, que então apoiou incondicionalmente esta obra e hoje afirma-se contra aquilo que sempre defendeu?
Que Partido é este que tanto se exasperou com o facto de estarmos quase uma década à espera de uma revisão do PDM, e agora, enquanto poder, propõe-nos uma nova suspensão para, pleonasticamente falando, rever a revisão? Que coerência é esta? Quanto mais tempo vamos ter de esperar?
Chega? Creio que sim!
Resta-me, contudo, uma derradeira questão: que Partido é este que, malgrado todos estes dislates e absurdos, e vá-se lá saber porquê, continua a ser profunda e arrebatadamente amado, suscitando mesmo entusiásticas paixões que perduram toda uma vida?
Estranho amor… este!
Opinião de Correia de Araújo
in “Defesa de Espinho” de 18/Fevereiro/2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
A rasgar...
Entre nós, e por menos que isto - muito menos, aliás - houve quem se sentisse ofendido e tivesse rumado a tribunal para repor o seu "bom nome".
sábado, 16 de janeiro de 2010
Navegar... Navegar...
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Um Casino, por favor!
Para o Porto, como destino turístico, é absolutamente essencial a existência de uma oferta diversificada e qualificada, no contexto da qual um casino se constitui como uma estrutura de grande expressão.
O funcionamento de um casino no Porto tem, igualmente, muita importância na revitalização da cultura e de alguns espaços mais representativos da cidade nesta matéria.
Assim, o Governo, na sequência da deliberação da Câmara Municipal… e de proposta que posteriormente lhe foi remetida, com o presente Decreto-Lei, aprovou a possibilidade de instalação no Porto de um Casino integrado na Zona de Jogo de Espinho, fixando os termos e contrapartidas do contrato a estabelecer com a concessionária.”
Sim, pode até parecer ficção… mas estes foram os precisos termos do comunicado do Conselho de Ministros de 20 de Dezembro de 2002, a propósito do Decreto-Lei que definiu as normas aplicáveis à extensão da zona de jogo do Estoril, com uma ligeira(?) alteração em relação ao texto original: onde se lê “Porto” lia-se então “Lisboa”; onde se lê “Zona de Jogo de Espinho” lia-se então “Zona de Jogo do Estoril”.
Pois é! Os pressupostos são os mesmos, a aplicabilidade prática vale para ambos os casos… mas só Lisboa teve direito à excepção e à consequente benesse ou favorecimento.
Alguns meses antes de estalar a polémica suscitada pela deslocalização da emblemática prova da Red Bull Air Race para Lisboa, já eu escrevia no blogue “A Baixa do Porto” sobre a importância de um Casino no Porto. De facto, sempre entendi estarmos num país a duas (três, quatro, cinco… sei lá) velocidades, com assimetrias, injustiças, arbitrariedades, desigualdades e desequilíbrios sobejamente gritantes, onde o Norte e, peculiarmente, o Porto, continuam subalternizados… quando não mesmo, ostracizados!
Ressuscitado e avivado o tema, por força da recente e referida polémica, vemo-nos embrulhados em explicações e mais explicações, com o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, a dizer-nos que "as comparações que têm vindo a ser feitas entre as verbas disponíveis para Lisboa e para o Porto ou Gaia têm misturado duas proveniências de verbas, iludindo a questão de que o município de Lisboa tem um casino e com isso tem acesso legal exclusivo a parte (grande parte, acrescento eu) das receitas daí provenientes".
Pronto, estamos elucidados! Era isso mesmo que queríamos ouvir, ou seja, o Porto precisa mesmo de um Casino! Venha ele já no próximo ano… um novo ano que se deseja feliz e próspero para todos. Porém, e apesar de tão ilustres esclarecimentos do presidente do Turismo de Portugal, vou entrar em 2010 permanecendo com algumas (pequenas) dúvidas: por que será que o Fantasporto, um ícone cultural considerado pelo próprio Turismo de Portugal como uma das 10 marcas mais prestigiadas em Portugal e “na qual vale a pena investir”, teve direito aos mesmos 50.000 euros atribuídos ao Campeonato Mundial de Jovens Pasteleiros (CMJP) realizado em Lisboa? Ou… por que razão o projecto de animação dos coretos de Lisboa, em 2008, mereceu o mesmo apoio que a primeira edição do evento Red Bull Air Race? Ou…
Enfim, dúvidas! Apenas dúvidas de somenos… típicas de um pacato cidadão pouco esclarecido sobre a importância dos eventos levados a cabo na Capital do Império !
Boas entradas!
domingo, 10 de janeiro de 2010
Desculpas... e mais desculpas...
sábado, 2 de janeiro de 2010
Estado de graça...
Na gestão anterior... muitos foram aqueles que criticaram a obra (oportunista, por ser próxima das eleições; terceiro-mundista, pela forma como estava a ser executada; etc, etc).
Agora, seria lógico e natural que outros prosseguissem com os seus lamentos por não ter existido o desejável bom senso de evitar essas mesmas obras nas artérias mais comerciais, particularmente numa época natalícia com evidentes transtornos e prejuízos para os comerciantes.
A isto se pode chamar "estar ainda em estado de graça"!