Virar a página...

Um Novo Ano... uma nova etapa... um virar de página no sentido de um futuro melhor!

FELIZ ANO NOVO!

Sejam felizes...

Vasco Graça Moura escreve semanalmente no Diário de Notícias. Na crónica do passado dia 2 de Dezembro, intitulada “A porcaria”, pode ler-se: “É bem feito. O país votou nessa cambada. O país prefere a porcaria. Já está formatado para viver nela e com ela. Sirvam-se. Ponham-se a jeito. Besuntem-se.”
Descontando a truculência verbal, com a qual não me identifico, direi por isso que estou muito mais próximo do conteúdo do que da forma. Estas palavras – acintosas, brutais e impiedosas – aqui dirigidas ao país e ao resultado das últimas legislativas, podem, igualmente, aplicar-se a uma qualquer autarquia deste mesmo país, seja Porto, Lisboa, Aveiro, Évora ou até Espinho. Não se concordando com aqueles que dirigem o destino do nosso país, ou da nossa autarquia, podemos sempre discorrer este tipo de asserções.
É verdade que, na justa medida de Vasco Graça Moura, também eu sou um daqueles que acreditam que o-povo-nem-sempre-tem-razão-e-também-se-engana. Mais! Engana-se, deixa-se enganar e gosta de ser enganado! Ponto final!
Há pouco mais de um mês – mais coisa, menos coisa – pude ouvir um lamento, saído de um pequeno grupo de idosos, a propósito da não realização do Baile de S. Martinho (acabaria por se cumprir, tardiamente, este mês). Uma senhora lá ia dizendo que José Mota “como só ficava mais uma ano” já se estava a borrifar para as pessoas e nem fazia o habitual bailarico. Três ou quatro abanavam a cabeça, conformadas e em sinal de concordância, mas… helás!... eis que uma delas corrige a oradora: “…já não é o Mota, agora é o Pinto Ribeiro!” Fez-se um fugaz silêncio e logo outra retorquiu, emendando: “…não é Pinto Ribeiro, é Pinto Monteiro!”
Pronto! Agora já sou eu outra vez a falar (melhor, a escrever) para vos dizer que nestas coisas eleitorais (e não só!) o “povo” deixa-se ir, embalado, iludido, encantado… e não sabe, nem quer saber! Tanto lhe faz que o Presidente da Câmara seja um ou outro, muitas vezes nem sabe em quem votou e desconhece se fulano, sicrano e beltrano ainda continuam na Câmara. Nada disso importa!
Não! Não vou terminar com um “besuntem-se”, como VGM faz habitualmente nas suas crónicas, antes apetece-me dizer: SEJAM FELIZES!

Opinião de Correia de Araújo
in "Defesa de Espinho" de 17/Dezembro/2009

Um pouco por toda a parte...

Acontece um pouco por toda a parte. Afinal, isto não é exclusivo da Autarquia portuense!

Feliz Natal

Desejamos a todos um Feliz Natal!

E foi-se... de vez!

Lá se foi a Red Bull Air Race... e com desculpas de mau pagador!

Melhor... bem melhor!

Esta notícia do JN faz-nos lembrar o anúncio publicitário dos "Gato Fedorento".
De facto, passar dos tão propalados 9 milhões para 600 mil... significa que afinal a coisa está bem melhor.

Souvenirs

Estava eu a fazer umas arrumações nos dois contíguos apartamentos da Baixa do Porto onde vivi toda a minha infância e juventude, na parte nova da Rua de Sá da Bandeira, ali ao pé da “Rádio Renascença” e bem por cima do “café portista” (lá podia ser outro!), quando, ao abrir uma caixa com livros que havia guardado há já muitos, muitos anos… voilà, ganhei o dia!
Encontro o meu primeiro livro de francês “Regardons vers le pays de France” de 1968, o livro oficial da disciplina de francês, mas não exclusivo, porque estudávamos também pelas revistas ParisMatch e Passe-Partout que, por assinatura, mensalmente recebíamos de França (aquelas bem-aventuradas “modernices” que à época o Colégio João de Deus proporcionava aos seus alunos).
O que eu corri por aquele livro… o que eu procurei por ele… dei-me até ao desplante de pedir à editora que me facultasse o nome da localidade francesa que aparecia retratada na capa do livro.
Eu explico!
Desde miúdo fiquei rendido aos encantos daquela fotografia que agora, com o livro de novo ao meu alcance, sei tratar-se de Saumur, Val de Loire. Aquela imagem percorreu durante anos o meu imaginário e, posso assegurá-lo, é também responsável (a par com o meu saudoso professor de francês, Dr. Vilaça) por este encanto e admiração, quase obsessão, que nutro até hoje pela França. A foto mostra-nos uma paisagem típica de França, onde sobressai uma igreja com a sua incontornável e característica torre alta e esguia, em jeito de flecha.
A França sempre exerceu sobre mim um misterioso fascínio, a ponto de referir amiúde, e em jeito de brincadeira, que devo ter sido francês noutra encarnação. Já em finais da década de setenta, num daqueles intercâmbios promovidos pela Universidade de Coimbra, tive oportunidade de, pela primeira vez, aventurar-me por essa Europa e pisar solo francês, belga e holandês. O casal que me acolheu não queria acreditar que eu nunca (jamais) tivesse estado em França e, mais propriamente, em Paris, tal era a segurança, o conhecimento e a precisão com que identificava as ruas, monumentos e demais pontos de interesse. Hoje em dia, que me desloco a França várias vezes por ano, principalmente de carro, passo a transportar comigo este recôndito desejo de me dirigir a Saumur e fotografar la ville com aquele mesmíssimo ângulo e enquadramento da foto de há 40 anos… porque sei que, tanto tempo depois, permanece quase tudo inalterado… e porque sei também que lá, contrariamente ao que sucede por cá, as cidades são realidades a preservar, feitas de processos lentos e consolidados onde são necessários muitos e muitos anos, décadas até, para se operarem transformações dignas de registo.
Tudo isto somado faz com que adore as cidades francesas, como gosto da campagne, dos Alpes e dos Pirenéus, dos rios Sena, Loire e Rhône. Fascina-me a Côte d’Azur e a Provence, a Bretanha, a Normandia, a Alsácia e até Pas-de-Calais (c’est le Nord!). Gosto dos monumentos, dos chateaux e das suas envolventes de parques e jardins, encantam-me as abadias e aprecio as igrejas e as sua torres, quais flechas apontadas ao céu. Sou fã de Roland-Garros, gosto da moda e dos perfumes franceses… e a Lacoste continua a ser a minha marca de roupa preferida. Não dispenso os meus produtos franceses, favoritos, claro está: table à fromages, com presença obrigatória do Camembert, vin rouge (Bordeaux, Cotes du Rhône, Beaujolais…), champagne, petit gâteau, chantilly, croissant, baguette e pâté. Gosto até, pasmem(!), da língua francesa e da sua melodia e sonoridade. É assim!
Perdoem-me, pois, este desfilar de “souvenirs” próprio de quem, entre lá e cá, vai sentindo o moer da saudade!

Opinião de Correia de Araújo

in "Defesa de Espinho" de 26/Novembro/2009

Boas notícias...

Notícias destas são sempre boas!

De facto, a possibilidade do Porto e, mais concretamente, a sua tão esquecida quão deprimida zona oriental (Campanhã) poder vir a acolher um parque temático de dimensões consideráveis, com uma projecção de cinco a seis mil empregos e quatro milhões de visitantes/ano, é uma agradável surpresa com impacto muito positivo não só naquela zona da cidade mas, de igual modo, em toda a Região do Grande Porto (Espinho incluído).

Curso de Medicina em Aveiro... novo e diferente!

O curso de Medicina está previsto entrar em funcionamento no ano lectivo de 2011/12 e será destinado a candidatos que já possuam uma licenciatura.

Vai ter apenas 45 alunos no primeiro ano de vigência, aumentando gradualmente esse número até atingir os 120.

Uma merecida distinção...

D. Manuel Clemente recebeu o "Prémio Pessoa" de 2009... o que também é um reconhecimento para o Norte.
Merecido!

Vem aí muito frio...

Agasalhem-se, por favor!

Já cheira (e bem) a Natal!

Está a chegar!... Devagar, devagarinho!

O ambiente que se vive já prenuncia, objectivamente, a quadra festiva onde, por excelência, a palavra solidariedade ganha outra dimensão.

Colectividades...

Pelos vistos não vão faltar terrenos para as colectividades construírem as suas sedes.

Oxalá que sim... a ver vamos!

Ver... e reflectir!

Ambiente em 2020...

A "Greenpeace" avançou com uma campanha de sensibilização em Copenhaga, numa altura em que, pela capital dinamarquesa, vão marcando presença vários líderes mundiais para participar na conferência sobre as alterações climáticas.
Vários cartazes, afixados no aeroporto local, mostram os rostos de dirigentes mundiais, envelhecidos e projectados a 2020, pedindo desculpa por nada terem feito para travar as referidas alterações climáticas.

Um pouco mais optimistas, nós por cá esperamos que os dirigentes, todos eles, cheguem a 2020, envelheçam naturalmente e, então, não sintam necessidade de se redimirem de tais pecados...

Significa que Copenhaga 2009 afinal valeu a pena!

Então?

Então como está a prometida viagem a Barcelona, para os idosos, aprazada para o presente mês de Dezembro?

Boa!

O jipe da Junta de Freguesia de Silvalde está agora ao serviço da comunidade... pelo menos é o que se pode ler na viatura (cfr. fotografia).

Espera-se, e deseja-se, que não só o jipe esteja ao serviço da comunidade mas também a própria Junta de Freguesia.

Para começar já foram dados alguns (pequenos) passos nesse sentido, como a colocação de baldes e vassouras no cemitério de Silvalde. Um pequeno gesto, é verdade, mas uma iniciativa carregada de simbolismo, porque feita a pensar no quotidiano e bem-estar das pessoas.

Sinais e placas... para que vos quero?!

Todos gostaríamos de ver o sinal de trânsito, mas...

Estes números de telefone já foram...
e, por acaso, eram do século passado

Mais uma...

Depois de tantas e tantas tropelias que a capital colonial tem feito ao Norte... só faltava mais esta: Red Bull Air Race voa para Lisboa!

Até para o ano...

Mais uma vez... o esperado êxito!

Só para lembrar...

... particularmente àqueles que agora iniciam funções autárquicas na edilidade espinhense

PROMETAM SÓ O QUE PODEM CUMPRIR!

Justiça à portuguesa...

Na sinopse deste livro de Sofia Pinto Coelho pode ler-se:

"As histórias que vai encontrar neste livro podem parecer insólitas, estranhas, até surreais, mas são verídicas. Da história da juíza que resolveu um problema de barulho despejando água para casa dos vizinhos, ao de um advogado que para obter cópia de um processo se viu obrigado a levar a fotocopiadora para tribunal. Do juiz excomungado por um pastor condenado por dívidas, ao caso do roubo do queijo fatiado no valor de 1 euro e 29 cêntimos que foi a julgamento e ocupou a justiça portuguesa durante dois anos, ou ainda do carpinteiro condenado por ter disparado uma pressão de ar contra o Lacindo, o gato da vizinha que se atreveu a devorar o seu jantar. A jornalista Sofia Pinto Coelho, especialista em temas de justiça e Direito, acompanhou a maioria dos casos aqui relatados e traça um retrato real, divertido, mas rigoroso da justiça portuguesa. Das condições de trabalho, ao estado das prisões, e à relação entre juízes e advogados ou entre procuradores e a polícia. É verdade que há histórias que parecem quase anedotas, mas há outras que tiveram um efeito trágico na vida dos seus protagonistas. Por estas páginas passam pessoas que quando a justiça lhes bateu à porta perceberam que para além de cega, a justiça em Portugal pode tornar-se numa aventura absolutamente extraordinária."

Pode até dar para rir um bocado... mas, infelizmente, espelha bem o retrato da justiça em Portugal.

Recomenda-se!

CINANIMA 2009

Mais uma edição do Cinanima. Mais uma garantia de qualidade e de êxito... plenamente assegurados. Mais uma montra na projecção do (bom) nome de Espinho. Mais Cinanima... e sempre de altíssimo nível.

OBRIGADO CINANIMA!

Geminações...

A política de geminações da autarquia espinhense começou em 1992 com a cidade francesa de Brunoy.

Outras se seguiram... culminando, mais recentemente, na geminação com Limoeiro do Norte, cidade brasileira do estado do Ceará (foto).

As geminações podem ser um veículo fundamental na aproximação entre os povos e cidadãos de diferentes países.

Estabelecer parcerias entre municípios de países culturalmente tão diferentes contribui para o incremento das relações internacionais ao mesmo tempo que possibilita um maior aprofundamento das vivências, sustentado no intercâmbio de ideias, concepções, experiências e soluções.

Urge, pois, repensar a nossa política de geminações para que se dê cumprimento aos objectivos que nortearam a sua implementação.

Queda do "Muro de Berlim" foi há 20 anos...

Muro de Berlim

20 anos depois... Sim, valeu a pena!

Ambição, precisa-se!

Os espinhenses estão ainda a digerir os últimos resultados eleitorais autárquicos e as peripécias que se lhes seguiram. Estão também expectantes em relação ao futuro. Será melhor? Igual? Pior? A seu tempo se verá!

Numa primeira análise dir-se-á que não foi o PSD que ganhou as eleições, menos ainda o seu candidato à Câmara Municipal. O que aconteceu foi, isso sim, uma atitude de forte penalização do eleitorado em relação à desgastada figura política de José Mota, uma espécie de cartão vermelho mostrado ao mesmo. O Partido Socialista, esse, perdeu objectivamente por falta de comparência!

Não escondo que me sentia mais confortável se este resultado tivesse sido protagonizado por Luís Montenegro. Desde logo porque trabalhei com ele na vereação e (re)conheço-lhe a competência e a aptidão para o cargo. Depois, porque tenho de admitir que por duas vezes se bateu, esforçada mas ingloriamente, pela conquista da Câmara. Tremenda injustiça essa, a fazer lembrar quem trabalha toda uma vida e não consegue lograr aquilo que outros alcançam por um qualquer capricho da sorte… enfim, não há vencedores sem sorte!

Para já, e sem me pronunciar quanto ao mérito das decisões, dá para perceber que as primeiras medidas enunciadas deixam-nos apenas no patamar da estagnação e do passado. Assim, a prometida suspensão do processo de revisão do Plano Director Municipal tem como consequência… parar, retroceder, recuar. Por outro lado, uma auditoria financeira à Câmara mais não é do que vasculhar e remexer no passado. Por último, a questão da gestão dos equipamentos municipais e dos serviços, de um modo geral, inclui-se na categoria dos meros actos de gestão corrente. Nada de novo, portanto!... Claro que não falo de umas quantas patetices que se vão ouvindo por aí, como o “desenterramento” da via-férrea ou a redução para menos de metade do valor aplicado nos parcómetros.

Falando de coisas sérias… precisamos todos, urgentemente, de um novo discurso e de uma nova atitude. Uma outra praxis política que nos perspective um futuro melhor. Aguardemos o que o tempo nos dirá, esperando que esse mesmo tempo venha a “produzir” dirigentes autárquicos de reconhecido mérito.

Entretanto… ambição, precisa-se!

Opinião de Correia de Araújo
in "Defesa de Espinho" de 29/Outubro/2009

Comentários... agora, sim!

Vários e-mails e algumas solicitações directas levaram-nos a repensar a política deste blogue.

Pronto, inflectimos!

Vamos, a partir de agora, dar abertura a comentários... com moderação, evidentemente!

Passado que está todo aquele (longo) período eleitoral de grande exaltação e crispação, onde os excessos vêm quase sempre ao de cima, julgamos ser este o momento oportuno para esta decisão.

Notas para reflexão...

Nesta "carta a um amigo" fica bem patenteada, e de forma sublime, a necessidade de se adoptarem determinados comportamentos básicos... particularmente para todos aqueles que agora abraçam (alguns com indisfarçável inexperiência) a causa ou a coisa pública.

Como bem dizia Moita Flores, é preciso que estas pessoas que agora se alcandoraram a lugares públicos entendam que estão lá por empréstimo... nada daquilo é deles!

Cá de cima...

A política em Espinho, vista cá de cima, até parece um calmo oceano... parece!

Nuvem

Depois das eleições autárquicas de 11 de Outubro... uma grande nuvem ficará a pairar, sobre Espinho, durante os próximos quatro anos!

Ainda a propósito de votos... e boletins de voto

No tão excepcional quão simpático blogue "Duas ou três coisas", da autoria do Embaixador Francisco Seixas da Costa, pode ler-se esta interessante narrativa... (com a devida vénia)
Que tempos esses em que os boletins de voto se passeavam nas malas dos carros... e que agora parece termos revisitado em Espinho.

E esta, hein!

Da utopia à realidade...

Da utopia à realidade por vezes bastam 24 horas... ou o antes e o depois das eleições!
Megalomanias impossíveis de concretizar dão origem a acções voltadas para o passado ou para a paragem no tempo.

Anedotas...

Depois da anedota que circula por aí sobre um hipotético "desenterramento da linha"... só mesmo outra anedota para alegrar ainda mais o pessoal.

Como é...???

O candidato do PSD à Câmara Municipal de Espinho diz: "uma das minhas primeiras medidas será parar a revisão do PDM".
A verdade é que ele também refere, em tom crítico, que essa mesma revisão prolongou-se por dez longos anos (em rigor foram oito, mas, ainda assim, uma eternidade).
Pergunta-se: esta paragem será para adiarmos, eventualmente por mais dez anos, o que já vem com significativo atraso?

E agora?

Tínhamos sugerido esclarecimentos futuros... e eles vieram!
Sim! Pela voz da "Associação Águias de Paramos" surgiu o repúdio e o desmentido.
Como ficam agora a Comissão Política do PSD de Espinho e, em particular, o seu presidente?

Confusões!

Algumas necessidades são até as mesmas... mas nada de confusões!

Se...

Se eu vivesse no Bairro da Marinha e fosse candidato a Silvalde com o propósito de unir a freguesia e acabar com a divisão entre Silvalde de baixo e Silvalde de cima… então jamais instalaria no Bairro a minha sede de campanha e evitaria começar lá a campanha eleitoral.
Para quem é da parte de baixo de Silvalde, esse seria um primeiro e verdadeiro sinal em prol da tão apregoada união, demonstrando assim que não há qualquer tipo de segregação ou estigma… porém, e uma vez mais, o discurso é uma coisa e a prática é outra!

Grave!

"A Direcção dos Águias de Paramos fez favor político em troca de falsas promessas e de uma palmadinha nas costas!" pode ler-se num comunicado da concelhia do PSD de Espinho.
Fonte: Defesa de Espinho

Se é verdade... é grave! Se não é verdade... então trata-se de uma afirmação caluniosa, o que é igualmente grave!
A merecer esclarecimentos futuros...

Chapadas!

Chapada a ti... chapada a mim... vamos lá ver desta vez quem se vai vitimizar!
Serão os do costume?

Falar verdade!

Outro assunto que nos suscita grandes reservas prende-se com as palavras do cabeça-de-lista do PSD a Paramos, a propósito do Lugar da Praia na dita freguesia.
Diz o candidato que “o Lugar da Praia de Paramos não é problema absolutamente nenhum” para, de seguida, acrescentar: “há alguns problemas no Lugar da Praia, estão identificados e a seu tempo apresentarei um plano para o local”.
Bom, dando até de barato a evidente contradição entre “não é problema” e “há alguns problemas”, o que é verdadeiramente preocupante é o desconhecimento com que fala desta matéria, o que é grave! Porém, mais grave ainda, é se sabe o que está definido para o local e, premeditadamente, o oculta aos eleitores paramenses.
Pergunta-se: que plano será esse que o candidato pretende apresentar? É que já há para lá um Plano, e não é um Plano qualquer. Referimo-nos ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira, o POOC Caminha-Espinho, um Plano de âmbito nacional que se sobrepõe a qualquer PDM, tratando-se, como se trata, de domínio público marítimo. O destino do Lugar da Praia de Paramos já está traçado naquele documento estratégico. E calma! Não se atirem a nós porque não fomos nós que fizemos o POOC nem tivemos nada a ver com isso! Apenas pedimos que falem verdade às pessoas.

Falar claro!

Não podemos deixar de mencionar, e até louvar, uma certa inflexão do PSD quanto aos seus princípios programáticos para as eleições autárquicas do próximo dia 11 de Outubro.
Anos a fio habituados a ouvir aquele discurso redondo, sem ponta por onde se lhe pegue, em que o caderno reivindicativo de obras e as viagens de José Mota ao Brasil eram as verdadeiras “estrelas da companhia”, eis que agora nos deparamos com uma proposta, importante, diga-se, centrada na necessidade de se promover e vender a marca “Espinho”.
Esta ideia da marca “Espinho” não é novidade. Já nos referimos a ela inúmeras vezes, em escritos diversos ou mesmo em recente entrevista concedida a um semanário local, e com isto não se pretende acusar ninguém de plágio, muito menos retirar mérito à proposta, até porque as ideias andam no ar e são de quem as apanhar, são livres e livremente devem circular.
Já não se entende é que o PSD tente passar esta ideia transformando-a simplesmente num chavão: vender a marca “Espinho”. É preciso ir ao âmago da questão para que se dissipem algumas dúvidas e se dê resposta a umas quantas perguntas. De que forma pensam fazê-lo? Em que circunstâncias? Com que instrumentos?
A não ser assim, estará o PSD uma vez mais a dar o flanco a quem se encontra do outro lado da trincheira que, muito simplesmente, poderá argumentar deste modo: pois é, mas a prioridade da Autarquia, ainda nos anos setenta e oitenta, foi, e bem, dotar o concelho de todas as infra-estruturas básicas (água, saneamento, etc); depois, seguiu-se o período das obras e dos equipamentos (Nave Polivalente, Complexo de Ténis, Multimeios, Pousada da Juventude, Face, Biblioteca Municipal, etc); por último, e só agora, estamos em condições de promover a marca “Espinho” que, para tanto, precisa dos ditos equipamentos para a realização dos grandes eventos que projectarão o nome do concelho aquém e além fronteiras.

Quem não chora...

A destruição e vandalização de propaganda eleitoral é sempre repugnável, para além de constituir crime.
Entre nós já se registaram alguns incidentes, casos isolados e manifestamente transversais a quase todas as forças políticas.
Porém, há sempre quem procure alardear o facto chamando a si a suprema e exclusiva vitimização.
É como diz o povo "quem não chora não mama".

Diferenças!

Qualquer localidade na Suécia, por mais pequena que seja, tem um "parque desportivo", ainda que centenário e com uma pequena (mas suficiente) bancada em madeira (foto). Lá nada falta! Bons balneários, postos de enfermagem, pistas de atletismo, apoios diversos e estacionamento quanto baste.

Por cá, alguns autarcas persistem em querer continuar a ver os miúdos a dar pontapés na bola num atolado de pó e lama.

Isto assim (também) não é obra!

Na Estrada do Golfe... piso novo!

Obra concluída? Nem por isso!
Buracos de grandes dimensões e algumas sarjetas profundamente desniveladas (bem perigosas, por sinal) deixam perceber que a intervenção ainda não está concluída.
Porém, a pintura do pavimento já lá está... mesmo por cima de um dos buracos.
É o que temos!

Isto assim não é obra!

A recente intervenção junto à Estação do Vouguinha criou uma semi-novidade em Espinho ao permitir a reposição do passeio também em asfalto. Aceitável! 

O que já não se aceita é que, no mínimo, não tenha havido o cuidado de endireitar as guias do passeio aquando da obra. 

Sem comentários!

Espinho possui, felizmente, grande dinâmica blogosférica.

Um ou outro blogue, porém, condescende com certo tipo de comentários que tresandam a asco, ódio, rancor e insídia.

Nessa medida, alguns desses "comentadores" comportam-se como verdadeiros frinchas ou "voyeurs", sempre à espreita de poderem lançar o seu veneno e a sua crueldade, esquecendo-se que, de tão obcecados, acabam por deixar pistas ou rastos que permitem facilmente identificar os autores... e bem se escondem atrás do anonimato mas a máscara cai-lhes facilmente!

E para que ninguém se tente, aqui é assim: sem comentários!

Curiosidades eleitorais - 2

Uma gigantesca tela de vinil com todas as condições para disputar uma entrada no "guinness" não é propriamente "parcimónia" eleitoral!

Silvalde vai crescer!

Uns prometem juntar Silvalde de baixo com Silvalde de cima! Outros prometem mais Silvalde!
É agora que Silvalde vai mesmo crescer...

Curiosidades eleitorais - 1

O CDS-PP apoia os independentes em Silvalde!...
Pergunto: o contrário acontecerá também, isto é, os independentes apoiarão as listas do CDS-PP aos órgãos municipais (Câmara e Assembleia)?

Em meados de Julho...

Foi assim em meados de Julho... junto ao Tribunal!

Isto costumava acontecer mais tarde, lá para o Outono, mas nessa altura já pouca folha irá caír.

Outros, no entanto, poderão "caír de maduros" com as eleições de Outubro!

É o ciclo da Natureza!