quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A rasgar...

O empresário Belmiro de Azevedo sem papas na língua. A rasgar!
Entre nós, e por menos que isto - muito menos, aliás - houve quem se sentisse ofendido e tivesse rumado a tribunal para repor o seu "bom nome".

sábado, 16 de janeiro de 2010

Navegar... Navegar...

Calma! Calma que não é assim!
Ao fim de dez anos vem agora o Governo (este Governo) dizer-nos que a "Fundação Navegar" está ilegal (uma subtil nuance jurídica para... é ilegal).
Passaram-se dez anos, dez(!), e, de lá para cá, tivemos governos do PS, do PSD e outra vez do PS... e NADA!
Depois, e ainda numa outra vertente, acusa-se de desleixo a gestão autárquica anterior, mas, em boa verdade, pergunta-se: que culpa tiveram eles quando a própria RTP, como empresa pública, desconhecia que não tinha competências para instituir fundações?
Parece-me aqui, uma vez mais, que esta total inoperância, face ao presente, e uma evidente ausência de estratégia, para o futuro, têm conduzido a um sistemático recurso ao "passado" para justificar tudo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Um Casino, por favor!




“Um destino turístico constrói-se através de uma visão integrada e consistente que releve as potencialidades da oferta e que afirme a sua sustentabilidade através de adequadas políticas de dinamização e promoção.
Para o Porto, como destino turístico, é absolutamente essencial a existência de uma oferta diversificada e qualificada, no contexto da qual um casino se constitui como uma estrutura de grande expressão.
O funcionamento de um casino no Porto tem, igualmente, muita importância na revitalização da cultura e de alguns espaços mais representativos da cidade nesta matéria.
Assim, o Governo, na sequência da deliberação da Câmara Municipal… e de proposta que posteriormente lhe foi remetida, com o presente Decreto-Lei, aprovou a possibilidade de instalação no Porto de um Casino integrado na Zona de Jogo de Espinho, fixando os termos e contrapartidas do contrato a estabelecer com a concessionária.”


Sim, pode até parecer ficção… mas estes foram os precisos termos do comunicado do Conselho de Ministros de 20 de Dezembro de 2002, a propósito do Decreto-Lei que definiu as normas aplicáveis à extensão da zona de jogo do Estoril, com uma ligeira(?) alteração em relação ao texto original: onde se lê “Porto” lia-se então “Lisboa”; onde se lê “Zona de Jogo de Espinho” lia-se então “Zona de Jogo do Estoril”.
Pois é! Os pressupostos são os mesmos, a aplicabilidade prática vale para ambos os casos… mas só Lisboa teve direito à excepção e à consequente benesse ou favorecimento.
Alguns meses antes de estalar a polémica suscitada pela deslocalização da emblemática prova da Red Bull Air Race para Lisboa, já eu escrevia no blogue “A Baixa do Porto” sobre a importância de um Casino no Porto. De facto, sempre entendi estarmos num país a duas (três, quatro, cinco… sei lá) velocidades, com assimetrias, injustiças, arbitrariedades, desigualdades e desequilíbrios sobejamente gritantes, onde o Norte e, peculiarmente, o Porto, continuam subalternizados… quando não mesmo, ostracizados!
Ressuscitado e avivado o tema, por força da recente e referida polémica, vemo-nos embrulhados em explicações e mais explicações, com o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, a dizer-nos que "as comparações que têm vindo a ser feitas entre as verbas disponíveis para Lisboa e para o Porto ou Gaia têm misturado duas proveniências de verbas, iludindo a questão de que o município de Lisboa tem um casino e com isso tem acesso legal exclusivo a parte (grande parte, acrescento eu) das receitas daí provenientes".
Pronto, estamos elucidados! Era isso mesmo que queríamos ouvir, ou seja, o Porto precisa mesmo de um Casino! Venha ele já no próximo ano… um novo ano que se deseja feliz e próspero para todos. Porém, e apesar de tão ilustres esclarecimentos do presidente do Turismo de Portugal, vou entrar em 2010 permanecendo com algumas (pequenas) dúvidas: por que será que o Fantasporto, um ícone cultural considerado pelo próprio Turismo de Portugal como uma das 10 marcas mais prestigiadas em Portugal e “na qual vale a pena investir”, teve direito aos mesmos 50.000 euros atribuídos ao Campeonato Mundial de Jovens Pasteleiros (CMJP) realizado em Lisboa? Ou… por que razão o projecto de animação dos coretos de Lisboa, em 2008, mereceu o mesmo apoio que a primeira edição do evento Red Bull Air Race? Ou…
Enfim, dúvidas! Apenas dúvidas de somenos… típicas de um pacato cidadão pouco esclarecido sobre a importância dos eventos levados a cabo na Capital do Império !
Boas entradas!


Opinião de Correia de Araújo
in "Defesa de Espinho" de 31/Dezembro/2009

domingo, 10 de janeiro de 2010

Desculpas... e mais desculpas...


A notícia do Público sobre o atraso na abertura do novo edifício da Biblioteca Municipal de Espinho deixa perceber que o "passado" continua bem presente, isto é, sempre as mesmas desculpas: erros do passado cometidos pelo ex-presidente da autarquia.
Porém, lendo-se alguns comentários à notícia, particularmente os de Carlos A. Sarria, compreende-se que afinal não é tanto assim.
Por favor, pensem um pouco mais no presente... e preparem o futuro!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Estado de graça...

O arranjo de passeios que se verifica um pouco por toda a cidade vem de trás, isto é, estava já planeado e havia começado ainda antes das últimas eleições autárquicas.
Na gestão anterior... muitos foram aqueles que criticaram a obra (oportunista, por ser próxima das eleições; terceiro-mundista, pela forma como estava a ser executada; etc, etc).
Agora, seria lógico e natural que outros prosseguissem com os seus lamentos por não ter existido o desejável bom senso de evitar essas mesmas obras nas artérias mais comerciais, particularmente numa época natalícia com evidentes transtornos e prejuízos para os comerciantes.
A isto se pode chamar "estar ainda em estado de graça"!